ABSTRACT
A finalidade desse estudo é investigar se a estimulação elétrica funcional é um recurso eficaz para a realitação de punho e mão e também analisar suas implicações dentro de um tratamento fisioterápico. Seis crianças (três meninos e três meninas), com diagnóstico de Paralisia Cerebral Hemiparética Espástica, de seis a 13 anos de idade, foram selecionadas. Foram divididas em dois grupos de acordo com o número de aplicações de estimulação (13 e 24 aplicações) na musculatura extensora do punho. Durante as sessões, era solicitado aos pacientes que ativamente contraíssem a musculatura para potencializar a força. Em paralelo à estimulação elétrica, todos os pacientes e seus pais recebiam intruções, determinadas pelas fisioterapeutas responsáveis, sobre atividades manuais domiciliares a serem realizadas diariamente. No final do tratamento foi demonstrado aumento significativo da força muscular dos extensores do punho, do potencial funcional da mão e da amplitude da extensão voluntária máxima do punho. Não houve variação significativa do tono muscular. Concluímos que a estimulação elétrica funcional foi benéfica como recurso associado ao tratamento fisioterápico desses pacientes. Estudos contínuos nessa área são necessários para aperfeiçoar o conhecimento sobre essa técnica.